Desativação dos radares: estão regulares ou não? Qual a verdade por trás de tudo isso?

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Uma informação deixou os munícipes  confusos após a informação em que os radares da cidade estão “sem estudo técnico” para continuarem instalados.

Mas existem informações desencontradas e que não se encaixam e o Martello News foi em busca para trazer clareza à população.

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O atual secretário de segurança Amarildo Zorzo informou à redação que os radares não estão irregulares, e que o que ocorre é que o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) vem solicitando a retirada dos equipamentos na Av. Vilson Diório.

 

Conversamos também com o ex-secretário de Segurança Pública, Dalton Cais, para entender como foram feitos os trâmites e os critérios da instalação. Ele destacou que os radares nunnão  tinham como objetivo arrecadar multas, e sim reduzir acidentes e salvar vidas.

 

Segundo o ex-secretário, o estudo técnico foi feito por engenheiros da empresa vencedora do processo de licitação e anexado à documentação oficial.

Cais reforça que a Av. Vilson Diório não é rodovia, sendo de jurisdição municipal desde os anos 70, quando foi denominada Vilson Diório.

 

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Ainda de acordo com ele, o local foi escolhido porque registrava alto número de acidentes, e após a instalação do radar, praticamente zeraram as ocorrências. Ele cita também os resultados positivos nas avenidas Presidente Vargas, Aristeu Marcicano e na Rodovia Cássio de Freitas Levy.

Para Dalton Cais, todos os equipamentos estavam dentro das normas exigidas pelas legislações vigentes e com resultados comprovados, mesmo que parte da população não aceitasse.

 

“Radar não é para arrecadar, é para impedir mortes. Quem viu o que aconteceu ali ou sofreu algum dano no passado, sabe muito bem disso”, informou.

Após reunião do Conseg, o atual secretário Amarildo Zorzo reforçou à redação que há um ofício do DER pedindo a retirada dos radares na descida da Vilson Diório. Porém, se esse trecho é do município e já houve posicionamento oficial do próprio DER no passado aceitando essa explicação, por qual motivo essas informações não batem mais?

 

E mais: se há informação que não existem estudos técnicos de tráfego, com base em qual critério então os radares foram removidos e realocados em outros pontos, como no Distrito Industrial, na Av. Aristeu Marcicano sentido Jardim Cordeiro? Até mesmo da subida da Ramenzoni, onde a troca foi recebida de forma negativa da população.

As contradições seguem se acumulando. Cais confirmou pedido do DER na época, mas afirma ter respondido através de ofício reforçando a jurisdição municipal.

“Este ofício foi encaminhado e aceito, no entanto que aquele trecho é atendido pela Polícia Militar”. Cais reforça ainda que foi feito um plano de mobilidade urbana com audiências públicas, e reafirma que há necessidade de melhorias e mais câmeras, mas critica o gasto milionário que estava sendo previsto em licitação barrada pelo Tribunal de Contas.

 

Segundo ele, há equipamentos instalados há apenas quatro anos, fruto de emendas parlamentares e com expectativa de 15 anos de vida útil, mas com essa troca possivelmente seriam “descartados” como se fossem obsoletos.

 

A população também cobra respostas: se estão “irregulares”, e as multas aplicadas, poderão ser ressarcidas? E caso tenha esse ressarcimento, isso respingará de forma indireta ao bolso do munícipe essa conta? Se os radares reduziram os acidentes, salvaram vidas e estavam instalados com estudo técnico, por que removê-los? No entanto que vários internautas já questionaram em redes sociais o retorno na avenida Aristeu Marcicano (descida do Lago).

 

Se a questão é técnica, onde estão os dados? Se o problema é jurídico, por que fez novos remanejamentos antes de esclarecer os pontos antigos?

 

Se existiam essas “pendências” como afirmam, por qual motivo renovaram o contrato com a empresa no mês de julho com validade até julho de 2026 (lembrando que é renovado anualmente e a informação está no site da transparência). Seria supostamente justificativas para troca de empresas?

 

Como resolver um problema de segurança que tanto é solicitado pela população em poucos dias ou de forma abrupta? Afinal o pedido da licitação que a atual gestão entrou, foi barrada pelo TCE. E podemos salientar que o sistema do botão de pânico que é muito utilizado pelas mulheres vítimas de violência doméstica está interligado a esse sistema, isso tudo muda de um dia para o outro?

 

O Martello News não está defendendo a instalação de radares. O que defendemos é algo básico: clareza, transparência e responsabilidade com o dinheiro público e com a segurança da população.

 

O cidadão tem o direito de saber a verdade antes que qualquer decisão coloque em risco vidas, segurança e recursos públicos.

 

O Martello News não se coloca como especialista técnico em contratos ou engenharia, mas apresenta esta análise com base em levantamentos oficiais de valores já investidos pela própria Prefeitura e divulgados em portais de transparência, permitindo ao cidadão compreender a diferença dos custos aplicados ao longo dos anos.

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