Hoje inicia Sucot: a Festa dos Tabernáculos

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Uma celebração de fé, gratidão e união familiar entre os judeus

Entre os dias 6 e 13 de outubro, comunidades judaicas em todo o mundo celebram Sucot, também conhecida como Festa dos Tabernáculos.
É uma das datas mais alegres e significativas do calendário judaico, marcada por fé, alegria e agradecimento pelas bênçãos recebidas.

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Sucot, que em hebraico significa “cabanas” ou “tendas”, relembra o período em que o povo judeu viveu no deserto após a saída do Egito, protegidos por Deus durante sua jornada rumo à Terra Prometida.

 

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 As cabanas da fé

Durante os sete dias de Sucot, as famílias constroem cabanas chamadas sucás, nos quintais ou varandas das casas. As estruturas são simples, cobertas com galhos, folhas e flores, de modo que seja possível ver as estrelas à noite.
Essas cabanas representam a fragilidade da vida humana e a confiança na proteção divina.

É dentro da sucá que as famílias se reúnem para fazer as refeições, cantar, orar e celebrar a alegria de viver sob a presença e a proteção de Deus.

 

 Uma semana de fé: católicos e judeus em celebração

Enquanto os católicos celebram, entre 6 e 12 de outubro, a Semana de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, os judeus vivenciam, no mesmo período, a Festa de Sucot.

Duas tradições diferentes, mas com o mesmo propósito: renovar a fé e agradecer pelas bênçãos recebidas.

Para os católicos, é tempo de devoção e pedidos de proteção à Mãe de Jesus.
Para os judeus, é o momento de recordar a proteção divina durante a travessia pelo deserto e de agradecer pelas colheitas e conquistas do ano.

Ambas as celebrações revelam um mesmo sentimento universal: a confiança em Deus e a esperança em dias melhores.

 

A festa da colheita e da alegria

Sucot também é chamada de Festa da Colheita, pois marca o fim da safra agrícola em Israel.
É um período de agradecimento pelos frutos da terra, celebrado com muita alegria, partilha e união familiar.

Durante a festa, são utilizados quatro elementos simbólicos  conhecidos como Arba Minim — que representam a diversidade e a união do povo judeu:

  • Lulav  (ramo de palmeira)
  • Etrog  (fruta cítrica semelhante ao limão)
  • Hadas  (galhos de murta)
  • Aravá  (galhos de salgueiro)

Esses elementos são agitados juntos durante as orações, simbolizando harmonia e gratidão.

Sucot no Brasil

Em cidades brasileiras como São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre, sinagogas e instituições judaicas montam sucás comunitárias, abertas ao público e cheias de significado.
As celebrações reúnem famílias, visitantes e curiosos que buscam conhecer mais sobre essa tradição milenar.

 Um tempo de gratidão e esperança

Mais do que uma recordação histórica, Sucot é uma lição de fé e simplicidade.
Ao deixar o conforto das casas para viver por alguns dias em cabanas, o povo judeu reforça a ideia de que a verdadeira segurança está na espiritualidade  e não nas paredes que o cercam.

Foto: Beth Shalom NB

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