Sextou? Para os judeus, é dia de Shabat! Descubra essa tradição milenar

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O que é o Shabat?

A pausa sagrada que mantém viva a alma do judaísmo há milhares de anos

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Hoje em dia, muita gente já começa a sexta-feira com aquela expressão clássica: “Sextou!”

Mas… você sabia que para o povo judeu, toda sexta-feira é sagrada?

É isso mesmo! Toda semana, quando o sol começa a se pôr na sexta, os judeus em todo o mundo celebram o Shabat — um momento de descanso profundo, conexão com a espiritualidade e união com a família.

Nada de correria, celular ou trabalho. No lugar disso, muita comida gostosa, orações, cantos e uma paz que atravessa gerações há mais de 3 mil anos.

Quer entender o que é o Shabat, por que ele é tão importante e como ele é celebrado até hoje? Então continua aqui com a gente, porque essa tradição milenar vai te surpreender!

Origem milenar: um mandamento direto da Criação

 

O Shabat tem origem na própria Torá (o livro sagrado do judaísmo). No Gênesis, após criar o mundo em seis dias, Deus descansou no sétimo. E assim ordenou ao povo judeu:

“Lembra-te do dia de Shabat para o santificar.”

(Êxodo 20:8)

Ou seja, não é uma sugestão, é um mandamento: parar, descansar, refletir e se reconectar.

 

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Rituais que despertam todos os sentidos

O início do Shabat é marcado por um ritual emocionante. Quando o sol se põe na sexta-feira, a mulher da casa acende duas velas, geralmente com as mãos cobrindo o rosto, enquanto recita a bênção.

Em seguida, todos se reúnem para o Kiddush, a bênção sobre o vinho, e o challah, o pão trançado especial. A mesa do Shabat costuma ser farta, com comidas típicas e pratos preparados com amor e antecedência, já que cozinhar no Shabat é proibido.

O que se evita no Shabat?

Durante esse dia sagrado, os judeus mais observantes evitam qualquer tipo de trabalho ou atividade criativa. Isso inclui:

  • Acender ou apagar luzes
  • Cozinhar
  • Escrever
  • Usar eletrônicos (TV, celular, computador)
  • Dirigir ou viajar

Mas não se trata de proibição por castigo. O objetivo é libertar-se das pressões externas e mergulhar no momento presente, com a família, com a fé e consigo mesmo.

Muito além da religião: um dia para reconectar

Mesmo entre judeus menos religiosos, o Shabat continua sendo um símbolo de união familiar. É comum que filhos, pais e avós se reúnam à mesa, compartilhem histórias, cantem músicas tradicionais e aproveitem um tempo de qualidade que, durante a semana, quase nunca acontece.

Em tempos de tanta correria e excesso de informação, o Shabat se mostra mais atual do que nunca. É como um “desligar para religar” — à espiritualidade, à família, ao descanso e à essência da vida.

Você sabia?

Os judeus não dizem “bom final de semana”, mas sim “Shabat Shalom”, que significa “um Shabat de paz”!

Esse dia é tão sagrado que é tratado como uma rainha que visita a casa toda sexta ao entardecer.

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